A ilimitada arte do Biscuit

Quem, na infância nunca brincou com massinha de modelar na escola?
Desde pequenos já tínhamos contato com ela, porém hoje em dia ela faz parte da vida de muitos artesãos como fonte de renda e de prazer.

Sua utilização no artesanato tem uma grande gama de opções para serem modeladas, desde objetos decorativos pequenos até grandes peças.
A criatividade é tão grande que a partir de um desenho (uma caricatura ou foto), pode-se reproduzir o objeto ou pessoa em 3D, com características idênticas a da foto.

Esse trabalho é muito requisitado por noivos que encomendam suas réplicas para que possam usar em seus bolos de casamento que se tornam originais e personalizados.

O Biscuit também é conhecido como porcelana fria e sua massa é feita com amido de milho e cola branca, que duplamente cozida, imita o mármore branco na cor e no aspecto.
É feito de maneira caseira com conservantes naturais ou com conservantes químicos industriais.

A origem mais provável dessa versátil massa de modelar é de que tenha sido criada na Itália, onde era chamada de “pasta di sale”.
Na Europa sua denominação ficou como “patês à sel”.
No século XII, os Incas modelavam pequenos animais para serem oferecidos aos Deuses e os Alemães faziam enfeites para ornamentar os pinheiros de Natal, porém esses adicionavam bastante sal na massa para evitar que roedores e insetos comessem e destruíssem as peças. Mais tarde os Estados Unidos começaram a confeccionar bonecos com a mesma massa caseira chamando de “salt dough” que até hoje é mantida como tradição.
Nessa época os produtos não tinham resistência e durabilidade, então foram acrescentados outros materiais como a cola branca, que resultou numa matéria-prima mais resistente e com a vantagem de poder receber pintura e acabamentos variados.

Antigamente essa massa só era feita de forma caseira e na cor branca, hoje porém, já a encontramos industrializada e com várias opções de cores prontas.

Para quem faz de maneira caseira, pode-se encontrar os corantes líquidos e em gel para colorir a massa.

Essa “massinha mágica”, de origem européia, conquistou grande espaço na América Latina com núcleos importantes de produção na Argentina, Bolívia, Chile e Peru e conquistou espaço no Brasil a partir dos anos 80.
Seus materiais são leves e fáceis de se carregar e em qualquer lugar podemos por a “mão na massa” literalmente.
Para essa arte usamos: a massa (branca ou colorida), boleadores, estecas, rolinhos artísticos, carretilhas, ejetor para massa de biscuit, cortadores, carimbos, moldes de silicone, etc... e ainda improvisar com materiais que temos em nosso lar.

A variedade de produtos feitos é muito grande e entre elas podemos encontrar  imãs de geladeira, lembrancinhas para diversas ocasiões, peças decorativas, bijuterias, botões, réplicas, bichinhos, bonecos, quadros, porta-retratos, imitação de bolo, de doces, salgados, flores, frutas, etc...

Para quem quer aprender a fazer, deixo aqui a indicação de uma ótima artesã.

A artesã Rosselita Leal, de Barueri - S.P, tem seus trabalhos na mídia (TV e revistas), vende os produtos prontos, materiais para fazer as peças e cursos on line para todo o Brasil.

 Rosselita Leal

E-mail: rosselitaleal@gmail.com

Site: http://www.rosselitaleal.lojavirtualnuvem.com.br

Tel.: (011) 96775-0923 OI/Whatsapp

Facebook: https://www.facebook.com/rosselita.leal.50

A modelagem nos é ensinada desde criança, então porque não continuar e relembrar essa época tão maravilhosa de nossas vidas em que a “massinha mágica” fazia parte dela?

Como fonte de prazer ou de renda, podemos através dessa arte usar nossa imaginação e criar peças lindas e exclusivas que além de deliciar os olhos agrada nosso coração!

Adriana Oliveiras 

MTB: 83.153 SP

@adrianaoliveiras1

Veja alguns de seus trabalhos aqui:

Rosselita Leal