O Magnífico Mundo das Velas


Magia, luz, aconchego, romantismo, fé, beleza, perfume, adorno... tudo isso em meio a muita parafina e criatividade, faz das Velas um item cada vez mais comum em nossas vidas.

Não importa o tamanho, cor, aroma ou formato, cada Vela tem o dom de transmitir aquilo que estamos procurando e hoje em dia não há quem não tenha em casa pelo menos uma para o caso de uma emergência (como a falta de energia elétrica).

A cerca de 30 mil anos atrás, o homem primitivo utilizava-se do fogo apenas para se aquecer e logo começou a usar o fogo para assar a caça e também para iluminação.

Os primeiros registros históricos do uso do fogo como iluminação vem da época dos egípcios, que queimavam varas de madeira embebidas em gordura animal, e com isso muita fumaça e odor desagradável faziam parte da rotina até essas experiências evoluírem.

Na Idade Média (século V a X), surgiu um produto semelhante à Vela que conhecemos hoje.

Era mais delicado e de odor menos desagradável, pois era produzido com cera de abelha, material muito caro, e por isso, acessível apenas aos nobres, ricos e a Igreja.
Em 1823 foi descoberta a estearina, que era feita com gordura de Baleia, e em 1850, com a descoberta da parafina (subproduto do petróleo), criaram a base da Vela que conhecemos atualmente.

A parafina tradicional é comercializada em duas versões:  a parafina pura e a plus, esta última oferece mais brilho e maior durabilidade durante a queima.

Hoje em dia, tanto na versão pura quanto na versão plus, temos as opções e variações do produto, são elas : parafina lentilhada, em pó, em barra e uma outra variação, que é a parafina gel, que foi bem aceita  e hoje é muito utilizada. 

A parafina gel é comercializada em potes (de 750gr / 1kg / 2kg), e também tem duas versões, que são a gel tradicional e a gel cristal, que é mais denso.

As Velas decorativas surgiram em 1775, na Itália, quando um pintor, Rafael Ajello, fundador da Empresa Ajello Candles (que existe até hoje), começou a colorir e esculpir a cera de abelha usada nas velas, obtendo assim muito sucesso, a ponto de seus produtos iluminarem as cerimônias do Vaticano.

Desde então as velas decorativas e decoradas começaram a fazer parte de nossas vidas e são uma tradição em festas religiosas e populares, jantares especiais e românticos, e na decoração da casa.

No artesanato, as velas têm um grande patamar de sucesso, pois a aceitação no mercado é grande e principalmente no Brasil, podemos encontrar velas exóticas e únicas com aromas e formatos de nossa Flora Brasileira.

Temos também as velas temáticas, que abrangem não só a cultura, costumes e folclore nacional, como também mundial.

Os formatos permitem trabalhar com cores diferenciadas e colocando o próprio aroma (no caso de plantas e frutas), obtendo-se assim, Velas com aspecto e características iguais ao produto original e algumas até se passam por verdadeiras e muitas pessoas as adquirem para esse fim.

Com o artesanato em alta, alguns artesãos se aperfeiçoam e faz disso uma fonte de prazer e de renda.

Para quem quer adquirir e aprender a fazer Velas, deixo aqui a indicação de um ótimo artesão que ministra cursos e também vende os produtos prontos sob encomenda.

O artesão Osmário Junior de São Paulo S.P, tem seus trabalhos na mídia (TV e revistas), faz workshops, comercializa os produtos, ministra aulas e vende apostilas para todo o Brasil.

 Osmário Júnior

As Velas estão sempre na moda, e cada vez mais os artesãos criam técnicas, aromas, cores e modelos diferentes, que continuam a nos fascinar, encantar e transmitir várias emoções, desde a beleza até uma emoção mais profunda tirada do fundo de nossa alma !

Adriana Oliveiras 
MTB: 83.153 SP
@adrianaoliveiras1

Veja fotos dos trabalhos aqui:


Osmário Júnior














Comentários

  1. Parabéns! Lindas peças! AdeianA adorei a matéria.! Sucesso a vcs!

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  2. Parabéns Adriana sempre arrasando nas suas matérias. Interessante trabalhos impressionante a perfeição. Parabens ao OsmarJunior pelo trabalho, arrasou; show. Abraços

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  3. Agradeço à todos pelos elogios e principalmente à Adriana Oliveiras, pela oportunidade e pela matéria, escrita de forma tão interessante e didática.

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Adriana Oliveiras