Hoje em dia a fabricação artesanal de
Sabonetes, produtos para banho e cosméticos, estão cada vez mais ocupando um
grande espaço em nossas vidas.
Os produtos artesanais são maravilhosos
e possuem muito mais benefícios que os industriais, pois possuem pouco ou quase
nenhum tipo de componente químico e conservantes em sua composição.
Podemos encontrar produtos de ótima
qualidade com tratamentos totalmente naturais, são os chamados Fitoterápicos
(tratamentos feito com plantas), que são tão eficientes quanto os alopáticos,
com a vantagem de não possuírem contra-indicação.
Em nossas vidas e também no artesanato,
a higiene é de suma importância sob vários aspectos, e pensando nisso, resolvi
pesquisar a origem da higiene pessoal e seus produtos na história e acabei
encontrando dados muitos curiosos e bizarros sobre o assunto.
Depois dessa leitura tenho certeza que
você, assim como eu, ficará surpreso (a), com o fato de que nunca paramos para
nos questionar o “porque” fazemos tantas coisas automáticas em nossas vidas sem
darmos conta do quanto somos abençoados e privilegiados de hoje podermos desde
executar o simples ato de abrir a torneira e termos água potável para beber,
escovar os dentes, tomar um simples e rápido banho, ou mesmo um demorado e
caprichado com direito a sais, óleos, espumas, sabonetes de ótima qualidade e
perfumes !
Estarmos usufruindo de tudo isso nessa
época atual e moderna é simplesmente divino, então boa leitura e divertimento !
Adriana Oliveiras
MTB: 83.153 SP
@adrianaoliveiras1
A palavra higiene só começou a ser usada
no início do século IXX.
Higiene vem do grego hygeinos, que
significa “o que é saudável”, em outra versão a palavra higiene foi criada em
homenagem a Deusa da Saúde Hígia.
A palavra cosmético, vem do grego
Kosmetikós, que significa “o que serve para ornamentar”.
Os cosméticos surgiram
no Oriente na antiguidade e se espalharam pelo resto do mundo.
Usavam-se óleos,
essências de rosas, jasmim e tintura para os cabelos.
A alta sociedade de Roma
tomava banhos com leite de jumenta para embelezar a pele e nos dias de hoje
tomamos banho com leite de cabra que é super hidratante e nutritivo.
Na Idade
Média, o Açafrão servia para colorir os lábios; o negro da fuligem para
escurecer os cílios; a Sálvia para embranquecer os dentes; clara de ovo e o
vinagre para aveludar a pele.
Mas os cosméticos enfrentaram vários
obstáculos ao longo da história.
Uma lei grega do século II proibia que
as mulheres escondessem sua verdadeira aparência com maquiagem antes do
casamento.
A legislação draconiana, adotada pelo Parlamento britânico em 1770,
permitia a anulação do casamento se a noiva estivesse de maquiagem, dentadura
ou cabelo falso.
Se essa lei estivesse em vigor hoje em
dia, quase ninguém mais casaria!!!
No entanto, nos anos seguintes, a
maquiagem pesada tomou conta da Inglaterra e da França e sua febre passou após
a Revolução Francesa, porém só era permitida para as pessoas mais velhas e
artistas de teatro.
Em 1880 finalmente nascia a moderna
indústria de cosméticos.
Os Pós faciais, em 4000 a.C. na antiga
Grécia, eram perigosos porque tinham uma grande quantidade de chumbo em sua
composição e chegaram a causar várias mortes com seu uso.
O Rouge era um pouco mais seguro e era
feito com amoras e algas marinhas e sua cor era extraída do cinabre (sulfato de
mercúrio), um mineral vermelho.
O mesmo Rouge era usado nos lábios como
batom, onde era facilmente ingerido e causava envenenamento.
O costume de pintar as unhas nasceu na
China no século III a.C. e as cores indicavam a classe social do indivíduo.
Os primeiros esmaltes eram feitos de
goma arábica, clara de ovo, gelatina e cera de abelha.
Os reis pintavam as unhas com as cores
preta e vermelha, depois trocavam pelo dourado e prateado e essa prática se
repetiu no Egito antigo.
Na Idade Média não existiam escovas de
dente, perfumes, desodorantes e muito menos papel higiênico.
Os dejetos humanos eram despejados pelas
janelas do palácio com a maior naturalidade.
Os banquetes que chegavam a ser para
1.500 pessoas eram preparados sem a mínima higiene.
As pessoas eram abanadas não somente
pelo fato do calor, mas também por causa do mau cheiro que exalavam por debaixo
das saias (que eram propositalmente feitas para conter o odor das partes
íntimas, já que não havia nenhuma higiene) e o abanador tinha a função de
dissipar o cheiro.
Os nobres tinham lacaios para abaná-los
para dissipar o mau cheiro que o corpo e a boca exalavam e também espantar os
insetos.
Na época o banho não era um costume,
pois além do frio, a água encanada era rara.
Na Idade Média, a maioria dos casamentos
acontecia no mês de junho (início do verão para eles), e isso tinha uma razão:
o primeiro banho do ano era tomado em Maio.
Em Junho o cheiro das pessoas ainda era
tolerável, entretanto como alguns odores já começavam a incomodar, as noivas
carregavam buquês de flores junto ao corpo para disfarçar o mau cheiro.
Por esta razão que o mês de Maio é
considerado o “mês das Noivas” e eis também a origem do buquê de noiva.
Os banhos eram tomados numa única tina,
enorme, cheia de água quente.
O chefe da família tinha o privilégio do
primeiro banho na água limpa, depois sem trocar a água vinham os outros homens
da casa, por ordem decrescente de idade, as mulheres idem, e por fim as
crianças e bebês... e estes podiam até ficar “perdidos”em meio a tanta água
suja.
Na Europa dos séculos XVI e XVII, não
era fácil tomar um simples banho, pois não havia esgotos e água encanada, porém
tinham outros problemas como doenças diversas, entre elas a peste negra, uma
doença seríssima transmitida por ratos devido a falta de higiene da época.
A ciência e a medicina pensavam que a
água facilitava o contágio das doenças, pois desconheciam a origem da maioria
delas.
As pessoas acreditavam que doenças como
a peste, entravam no corpo através da pele, carregadas pelo ar, e os banhos
eram perigosos por abrir os poros e deixar as doenças entrarem.
Logo a água começou a ser culpada por
tudo e as pessoas com medo de adoecerem passavam a esfregar pelo corpo paninhos
perfumados com o mínimo de água possível.
Com isso, houve um aprimoramento nos
perfumes para disfarçar os odores.
Por isso dizem que os perfumes europeus,
especialmente os franceses, são os melhores do mundo!!!
Gostou?
Deixe seu comentário e compartilhe!
Gratidão!
Adriana Oliveiras
Gostou?
Deixe seu comentário e compartilhe!
Gratidão!
Adriana Oliveiras
Comentários
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo!
Gostou da matéria?
Tem dúvidas, críticas ou elogios?
Deixe seu comentário que assim que possível responderei!
Gratidão!
Adriana Oliveiras